22/08/2025
Na última terça-feira (19), o Sindicato dos Professores do Ensino Superior de Curitiba e Região Metropolitana – SINPES compareceu à Superintendência Regional do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego no Paraná para participar de mesa redonda com Centro Universitário Internacional – UNINTER. O objetivo da reunião era reverter coação imposta aos professores para “solicitarem” redução em 50% de suas cargas horárias, sob pena de demissão e seus desdobramentos.
O UNINTER não compareceu ao evento, limitando-se a encaminhar manifestação para o órgão administrativo “repudiando” as irregularidades constatadas pelo SINPES.
O Sinpes informou ao mediador do Ministério do Trabalho, Dr. Luiz Fernando Fávaro Busnardo, que a pressão patronal se deu no âmbito dos docentes que lecionam na pós-graduação de Direito. Três professores que resistiram à determinação da empregadora foram impiedosamente demitidos. Um dos demitidos encaminhou ao SINPES cópia de e-mail recebido do Coordenador do Mestrado agendando “reunião” para o dia seguinte caso nada fosse remetido nenhum documento até 18h00min. Nessa reunião consumou-se a despedida!
Outros dois docentes, cujos “pedidos” de redução de carga horária foram recebidos com ressalvas pelo SINPES, conseguiram manter seus empregos cedendo à pressão patronal.
O SINPES lamenta o não comparecimento do UNINTER, frustrando-se a possibilidade de solução dos problemas pela via conciliatória. Além de publicizar os fatos, o sindicato estuda a adoção de medidas para reversão da redução das cargas horárias no momento adequado para não prejudicar a manutenção no emprego desses dois professores. O prazo para a propositura de ação judicial é de cinco anos a partir da ilegalidade no limite de dois anos após eventual ruptura do contrato de trabalho.
E orienta os professores demitidos a ajuizarem reclamatórias trabalhistas individuais com o objetivo de serem reintegrados ao emprego em face da abusividade da despedida.
O SINPES entrou em contato com o UNINTER solicitando uma nota sobre os fatos trazidos nesta publicação. Mas o Centro Universitário não se manifestou.
#SINPESASSIM
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