24/01/2022
O Sinpes recebeu, por e-mail, telefone e presencialmente, diversas denúncias de professores e professoras da Uniandrade. Os docentes relatam irregularidades cometidas pela instituição nos últimos meses e que se agravaram no final de 2021 e início de 2022.
Segundo os professores/as, a Uniandrade não tinha pago (até o dia 20/01) o salário do mês de dezembro. E, como em outros episódios quando atrasou pagamentos, nenhuma satisfação foi dada aos docentes pelo setor de Recursos Humanos da instituição.
Além do atraso nas remunerações, a Uniandrade, conforme as diversas denúncias encaminhadas ao Sinpes, não pagou o 13° salário, nem as férias. A situação colocou centenas de professores e professoras em extrema dificuldade. Segundo os denunciantes, apenas os empregados não docentes receberam férias e 13°.
Em março e abril de 2021 o Sinpes solicitou mediação do Ministério Público do Trabalho (MPT) por conta de denúncias de que a Uniandrade não tinha pago 13º salário a seus docentes e pretendia realizar um corte linear nas horas/aulas. Na ocasião, alguns professores ficaram de encaminhar detalhes das irregularidades verificadas para subsidiar ação coletiva a ser proposta pelo Sinpes, o que acabou não ocorrendo.
Agora, em face das novas denúncias, o Sinpes solicitará novamente uma audiência no Ministério Público do Trabalho (MPT) para fazer valer os direitos dos professores. O sindicato destaca que informará, por meio de seu site e redes sociais, sobre o andamento da solicitação ao MPT.
Professores e professoras podem encaminhar denúncias para o e-mail: comunicacao@sinpes.org.br
O sindicato garante a preservação da identidade dos denunciantes.
O Sindicato entrou em contato com a Uniandrade pedindo esclarecimentos sobre as denúncias trazidas neste texto. Porém, até sua publicação a instituição não tinha respondido.
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