10/06/2024
Na tarde da última quarta-feira (05), o Sinpes reuniu-se com a advogada Marcia Barão, representante jurídica do Uniandrade, para tratar mais uma vez do pagamento pontual dos débitos trabalhistas.
Diante da recusa do Sinpes em apresentar à categoria a proposta indecorosa de parcelamento em 18 vezes, a advogada destacou que o Uniandrade está estudando uma nova proposta de parcelamento dos valores devidos aos professores. Desta vez, estabelecendo parcelas inversamente proporcionais à extensão dos débitos, de sorte a priorizar a maioria dos docentes cujos créditos são menores.
Segundo informado ao Sinpes, o Uniandrade reconhece dever até 5 mil reais para 49 professores; entre 5 mil e 10 mil reais para 34 professores; entre 10 mil e 20 mil reais para 13 docentes e entre 20 mil e 35 mil para 04 educadores.
O Sinpes deixou claro que nova proposta de parcelamento só será levada à assembleia geral se não se tiver um número de parcelas excessivo. Em caso de não apresentação de proposta sensata, serão estudadas novas fórmulas para persuadir a instituição de ensino a colocar em dia seus débitos trabalhistas.
As dificuldades na negociação resultam da posição aparentemente contraditória adotada pelos professores. Em votação expressiva, em que participaram virtualmente cerca de 60% dos professores ativos da Uniandrade, 56% dos votantes optou por conceder prazo até o dia 31/05/2024 para que o Uniandrade regularize o pagamento dos débitos trabalhistas. Entretanto, 56% dos interessados desaprovaram a proposta formulada para o SINPES para que as aulas teóricas fossem lecionadas pela sistemática de Home Office a partir de 03/06/2024 caso a primeira pretensão não fosse atendida.
Perdurando o impasse nas negociações e não atendido o ultimatum apresentado pela categoria, o SINPES estuda promover em futuro próximo nova mobilização voltada para adoção de medidas de pressão que efetivamente sensibilizem o empregador.
SINPES ASSIM!
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