Sindicato dos Professores do Ensino Superior de Curitiba e Região Metropolitana
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Curitiba, 21 de novembro de 2024.
 
Sinpes oficia Secretaria de Saúde e Ministério da Saúde para que professores/as sejam incluídos em grupo prioritário da vacina Anticovid

12/04/2024

Na primeira semana de março, o SINPES, representando cerca de 5 mil trabalhadores, enviou ofício para a Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba e também para o Ministério da saúde solicitando que os docentes do ensino superior sejam incluídos no grupo prioritário que receberá semestralmente a dose de reforço da vacina Anticovid.

A secretaria municipal de saúde respondeu dizendo que não pode mudar as diretrizes que definem o grupo prioritário. Esse grupo, conforme informações da Secretaria Municipal de Saúde, disponíveis no link https://www.curitiba.pr.gov.br/noticias/publicos-prioritarios-terao-reforco-da-vacina-anticovid-em-2024-saiba-quem-pode-receber-a-dose/71861 receberá semestralmente uma dose de vacina Anticovid.

O grupo definido pelo Ministério da Saúde, conforme informações que se extraem do seguinte link  https://infoms.saude.gov.br/content/Default/Principais%20d%C3%BAvidas_Estrat%C3%A9gia%20de%20vacina%C3%A7%C3%A3o%20covid-19%20em%202024.pdf não prioriza professores.

Assim, o Sindicato alertou tanto a Secretaria de Saúde quanto o Ministério da Saúde de que os professores e professoras que compõem a sua base trabalham diariamente em aulas presenciais em contato milhares de estudantes, o que potencializa o risco de contaminação pelo Coronavírus.

A resposta da Secretaria Municipal de Saúde destaca que ela “segue o cronograma do Plano Nacional de Vacinação ativo, com unidades de saúde preparadas para as vacinações tanto de rotina, quanto contra a covid-19. Também avalia rotineiramente os processos de trabalho para melhorias contínuas”.

Ou seja, a resposta da Secretaria é de que os professores não serão incluídos no grupo prioritário porque ele seria definido pelo Ministério da Saúde.

O Sinpes lamenta tal posicionamento porque entende que professores e professoras estão sujeitos a risco alto de contaminação por terem contato diário com centenas de estudantes.

Por isso fez essa solicitação à Secretaria Municipal de Saúde por julgar que o órgão pode interceder pelos docentes e garantir a dose de reforço para essa categoria de trabalhadores. O Sindicato ainda aguarda resposta do Ofício protocolado junto ao Ministério da Saúde.

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