26/01/2023

Apesar dos redobrados esforços da atual direção, dos sacrifícios e da colaboração de seus valorosos professores, a FESP não prosseguirá suas atividades no ano de 2023 nos moldes em que vinha atuando por décadas. Todos os seus docentes foram demitidos ao final do ano passado e a continuidade das atividades depende de negociações que estão sendo entabuladas com novo mantenedor.

Em contato com o presidente do Sinpes, o professor Gilson Bonato comprometeu-se a encaminhar a todos os professores interessados e ao sindicato uma planilha das verbas rescisórias devidas, bem como das diferenças salariais que remanescem com a máxima urgência. Igualmente serão encaminhados demonstrativos de valores que já foram pagos em face do acordo judicial pactuado entre as partes.

A FESP estima que já despendeu cerca de ¼ dos valores atrasados devidos. Não é essa a impressão de alguns professores que revelaram ao Sinpes que não teriam sido pagos sequer os salários reduzidos tal e qual constaram da transação entabulada entre as partes. O Sinpes aguarda a prestação de contas da FESP para, em conjunto com os professores, precisar a extensão dos valores devidos.

Existe interesse do novo mantenedor na quitação total dos contratos de trabalho dos professores demitidos, para que não restem pendências futuras de responsabilidade do sucessor. Por essa razão, o Sinpes negocia com a FESP o pagamento de uma indenização compensatória adicional para quitação integral do passivo trabalhista, nos moldes pactuados com a Faculdade Evangélica há alguns anos.

A ideia é que a indenização a ser ajustada, as verbas rescisórias e as diferenças salariais ainda devidas possam fazer parte dessa negociação de sorte a propiciar a quitação integral dos contratos por parte dos professores através do Sinpes.

As tratativas ainda se encontram incipientes. Os professores serão informados de sua evolução pelos canais informativos do Sinpes e no grupo de Whatsapp que congrega os professores da FESP e dirigentes do sindicato.

Mantenham-se atentos!