Frustrando promessas reiteradas dessa instituição de ensino, os professores da Faculdade de Administração, Ciências, Educação e Letras – FACEL não tiveram ainda regularizado o pagamento de seus salários, 13º salários, Férias e Terço de Férias. A situação se torna cada vez mais preocupante. O Sinpes acompanha de perto essa situação, e busca a solução dessas pendências e irregularidades.
Em reunião de mesa redonda realizada perante a Superintendência Regional do Trabalho no dia 14/03/2017, ficou ajustado o prazo de 30 dias para que a FACEL apresentasse cronograma para quitação dos débitos trabalhistas ao Sindicato, o qual, se plausível, seria submetido à aprovação dos docentes em assembleia geral.
No dia 10/05/2017, os representantes da Instituição de Ensino se reuniram com a Diretoria do Sinpes com o intuito de encontrar uma solução negociada para o pagamento dos salários atrasados. Nessa ocasião apresentaram uma lista com os nomes de 50 docentes que atualmente lecionam para a Instituição, contendo os respectivos valores devidos sem o acréscimo de multa por mora salarial.
O Sinpes conferiu a veracidade dos dados apresentados por amostragem, inseriu no cálculo as multas convencionais devidas em face dos salários atrasados e os encaminhou para a advogada responsável pelas negociações em 19/05/2017, aguardando que a empregadora, enfim, apresentasse cronograma de pagamento dos valores em atraso.
Até agora não houve nenhuma manifestação patronal.
A paciência dos docentes encontra-se esgotada, tendo em vista que até o momento, os salários não foram pagos. Os alunos também estão sendo profundamente prejudicados pela situação. Em meio a todo esse caos e com a semana de provas se aproximando, os docentes receiam aplicar as provas, lançar as notas e simplesmente não receberem de vez pelos seus trabalhos.
Diante desse caos, o Sinpes (Sindicato dos Professores de Ensino Superior de Curitiba) convoca os professores da FACEL para Assembleia Geral a ser realizada no dia 10 de junho de 2017, às 11h00min, no Hotel Roochele, situado à Rua Tibagi, nº 307, para a adoção de providências a respeito do crônico atraso salarial sofrido pelos docentes. Na ocasião poderá ser deflagrada até mesmo greve por tempo indeterminado.
Com direito à voz, mas não a voto, são bem-vindos também, os empregados não docentes e os alunos da instituição, sempre solidários com os seus professores.
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