Os professores do Instituto de Ensino Superior Camões, continuam com seus salários atrasados. Boa parte deles ainda não receberam as férias de janeiro e o 13º salário do ano passado. Os salários de julho vieram parcelados e em atraso. Todos estão sem receber os salários de agosto e setembro. O FGTS também não vem sendo recolhido.
Essa situação vem causando grande preocupação aos docentes, pois o final do ano letivo está chegando e até agora não se percebe nenhum sinal de que a situação será regularizada.
Há mais de um mês o advogado do Camões ficou de passar para o Sinpes o misterioso número de um processo em que os professores poderiam habilitar seus créditos sem qualquer providência concreta nesse sentido.
Tudo não passa de mais uma triste enrolação!
Por maior que seja a disposição dos docentes de colaborar para a solução da crise, o descaso dos responsáveis por essa instituição de ensino superior e o desespero representado pela não visualização de uma luz ao final do túnel com o final do ano se aproximando não deixa alternativa senão a mobilização da categoria contra o crônico atraso salarial.
Como se não bastasse, a Camões continua a agrupar alunos de cursos e disciplinas diferentes em uma mesma sala de aula, o que atenta contra a excelência do ensino e afugenta o corpo discente. Em meio a todo esse caos e com a semana de provas se aproximando, os docentes receiam aplicar as provas, lançar as notas e simplesmente não receberem de vez pelos seus trabalhos, a exemplo do ocorrido no ano passado.
O Sindicato defende que a Instituição de Ensino deve estar sempre pautada pelo princípio da boa-fé e pelo respeito à educação, o que não acontece notoriamente desde há muito no Camões.
Diante desse caos, o Sinpes (Sindicato dos Professores de Ensino Superior de Curitiba) convoca os professores da Camões para Assembleia Geral a ser realizada no dia 05 de novembro de 2016, às 11h00min, no Hotel Roochele, situado à Rua Tibagi, nº 307, para a adoção de providências a respeito do crônico atraso salarial sofrido pelos docentes, que podem ir desde a retenção de notas bimestrais e não realização de provas finais até a deflagração de greve por tempo indeterminado.
Com direito a voz, mas não a voto, são benvindos também os alunos da instituição, sempre solidários com os seus professores quando os mesmos são desrespeitados como ocorre neste momento.
Diretoria do Sinpes.
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