Sindicato dos Professores do Ensino Superior de Curitiba e Região Metropolitana
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Curitiba, 19 de abril de 2024.
 
Professores do Camões Votam Indicativo de Greve

Os professores do Instituto de Ensino Superior Camões reunidos em assembleia histórica em que compareceram cerca de 50% da integralidade do corpo docente, votaram indicativo de greve na assembleia realizada no dia 05 de novembro de 2016, às 11h00min, no Hotel Roochele, na Rua Tibagi 307, no Centro de Curitiba. Isto quer significar que em respeito aos alunos continuarão precariamente desempenhando com regularidade todas as suas atividades na semana compreendida entre 07 e 12 de novembro, atentos ao desenrolar das negociações para a quitação dos salários pendentes.

Os docentes só não decretaram a deflagração de greve geral por tempo indeterminado porque resolveram dar um último voto de confiança para o proprietário das Faculdades Camões, que em reunião com os professores realizada no mês de outubro, comprometeu-se a colocar em dia os salários até o dia 07.11.2016.

Os professores da Camões aceitam estudar a viabilidade de parte dos pagamentos atrasados ser efetivado pela via de habilitação em valor que estaria bloqueado perante a 5ª. Vara Cível de Maringá e lamentaram que somente na 6ª Feira o advogado da Camões tenha encaminhado a identificação dos autos, inviabilizando assim que a proposta fosse examinada sob o prisma jurídico antes da realização da assembleia.

Exigem, entretanto, que a maior parte dos salários seja depositada em suas contas imediatamente visto que as despesas ordinárias de aluguel, supermercado e combustível, dentre outras, não podem esperar a morosidade da Justiça.

Os professores reunidos em assembleia concederam um prazo até quarta-feira para que as Faculdades Camões encaminhem ao sindicato planilha dos salários que reconhecem como devidos, a fim de que as partes possam negociar a forma do pagamento dos mesmos, que será submetida a nova assembleia já designada para o dia 12.11.2016 às 11 horas no Hotel Roochelle na Rua Tibagi 307, Centro de Curitiba.

Nessa ocasião será analisada a conjuntura das negociações, bem como o esperado pagamento ao menos de parte dos salários devidos, assim como a adoção de providências mais firmes a respeito do crônico atraso salarial sofrido pelos docentes, inclusive a deflagração de greve por tempo indeterminado.

Com direito à voz, mas não a voto, são bem-vindos também os alunos da instituição, sempre solidários com os seus professores em situações difíceis como a que ora se afigura.