Em assembleia geral convocada pelo SINPES – Sindicato dos Professores de Ensino Superior de Curitiba e da Região Metropolitana no dia 10.12.2015, os professores da FACEL pela UNANIMIDADE dos presentes, deliberaram:
– Repudiar as ameaças proferidas pelo dirigente da holding sucessora, Sr. Caitano Neto, aos professores que aderiram ao movimento coletivo pela regularização do pagamento dos salários e demais verbas trabalhistas;
– Lamentar as distorções dos fatos em que incorreu o referido dirigente ao relatar as negociações entabuladas com dirigente do SINPES, visto que em momento algum houve “sugestão” sindical para que os professores fossem demitidos;
– Exigir a imediata reintegração dos professores Tiago Morales Calve e Shana Pimenta, lideranças do movimento desligadas em represália à sua atuação à frente das reivindicações dos professores;
– Tornar facultativa aos professores a adesão ao movimento pelo não lançamento de notas nem aplicação das provas substitutivas até o efetivo pagamento dos salários devidos acrescidos dos reajustes aplicáveis aos débitos trabalhistas.
Diante da manifesta coação impingida aos docentes, ficou estabelecido que o Sinpes deverá tomar as medidas que reputar convenientes para por fim aos desmandos que se exacerbaram com a revelação da empresa sucessora.
Em reunião realizada com o Presidente do Grupo Italma Holding, apresentado ao Sinpes como “novo” comprador da FACEL, esse comprometeu-se a encaminhar até o dia 16.12.2015 proposta de pagamento das pendências atrasadas.
Contrariando a aparente tentativa de solucionar de forma civilizada a grave crise que afeta os empregados da FACEL, em reunião realizadas com os professores e a direção desta Instituição de Ensino passou a ameaçar os professores que aderiram ao movimento e a tecer impropérios contra a conduta do SINPES em solidariedade aos professores. Tudo isto depois de ter determinado o desligamento dos dois professores que ostentavam a condição de líderes do movimento, figurando como pontes de comunicação entre os desmandos da FACEL e o SINPES.
A postura patronal em nada ajuda a solução da grave crise da FACEL. Resta ao Sinpes adotar na esfera judicial e extrajudicial as medidas de pressão que reputar conveniente para fazer frente à postura truculenta da nova empregadora, completamente desinteressada de primar pela excelência do ensino e pelo cumprimento da legislação trabalhista.
Diretoria do Sinpes.
|