Os professores da Faculdade de Administração, Ciências, Educação e Letras – FACEL – continuam sem receber o pagamento integral dos salários o que vem causando preocupação aos docentes, pois o final do ano letivo está chegando e até agora não se percebe nenhum sinal que se a situação será regularizada.
O cenário é preocupante. O Sinpes em reunião com a Facel no mês de setembro, de boa-fé acatou o pedido da Instituição para adiamento por 30 dias da audiência de instrução designada para o dia 22. Na oportunidade ouviu a promessa de que neste prazo seria concretizada a venda da instituição de ensino para um grupo econômico sólido, que teria condições de quitar todas as dívidas trabalhistas pendentes.
Passado mais do que o dobro do prazo solicitado a Facel não apresentou nenhuma proposta para a regularização dos débitos e ao que se sabe, até o momento a prometida venda não se concretizou. Frustrada a venda, continua ser dos atuais proprietários da instituição de ensino a responsabilidade por honrar os direitos trabalhistas de seus empregados.
Diante deste quadro encontra-se esgotada a paciência dos dirigentes do Sinpes e dos professores, cujos salários pendentes remontam ao mês de maio!
Os alunos também estão sendo profundamente prejudicados pela situação. Em meio a todo esse caos e com a semana de provas se aproximando, os docentes receiam aplicar as provas, lançar as notas e simplesmente não receberem de vez pelos seus trabalhos.
Diante desse caos, o Sinpes (Sindicato dos Professores de Ensino Superior de Curitiba) convoca os professores da Facel para Assembleia Geral a ser realizada no dia 27 de novembro de 2015, às 19h00min, no Hotel Deville Curitiba, situado à Rua Comendador Araújo, nº 99, para a adoção de providências a respeito do crônico atraso salarial sofrido pelos docentes, que podem ir desde a retenção de notas bimestrais e não realização de provas finais até a deflagração de greve por tempo indeterminado.
A partir de 24 de novembro se não quitados os salários atrasados, a divulgação da assembleia contará com o apoio de um carro de som que circulará nas cercanias da FACEL e das igrejas mantenedoras.
Com direito a voz, mas não a voto, são benvindos também os empregados não docentes e os alunos da instituição, sempre solidários com os seus professores quando os mesmos são desrespeitados como ocorre neste momento.
|