Em que pese a boa vontade demonstrada pelo Presidente da Fundação de Estudos Sociais do Paraná, Professor Gilson Bonato, ao apresentar para o SINPES a situação contábil dessa Fundação, que se dedica ao ensino há mais de 80 anos, o alto endividamento constatado não dá margem de manobra para que as partes consigam chegar a um acordo que possa salvaguardar o pagamento integral dos salários dos professores e demais empregados.
Segundo os dados fornecidos ao Sinpes após deduzidas da receita mensal as despesas essenciais e as prestações atinentes a diversos empréstimos bancários não sobra dinheiro suficiente para o pagamento integral dos salários dos professores e demais empregados.
O quadro apresentado é resultado da negligência e da incúria de sucessivas administrações, inclusive da atual, que deveria ter buscado negociar com o Sinpes antes de aprofundar o comprometimento da receita com soluções paliativas.
Diante da situação delineada, a única alternativa vislumbrada pelo SINPES é buscar perante a Justiça do Trabalho uma tutela de urgência que propicie o pagamento preferencial dos salários em detrimento dos créditos bancários que não detém caráter privilegiado.
Nossa advogada já está trabalhando no sentido de ajuizar ação voltada para pagamento dos salários com a maior brevidade possível.
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