Há 57 anos instaurava-se no Brasil o golpe cívico-militar. Entre a noite do dia 31 de março e a madrugada de 1º de abril de 1964 a intervenção das Forças Armadas encerrou o governo do presidente João Goulart, democraticamente eleito. Iniciava-se um período que condenou milhares de brasileiros ao silêncio, ao exílio, à tortura, à morte e ao desaparecimento.
Mais de meio século depois o país ainda vive sob a sombra de aventuras autoritárias. No dia 30/03/2021, um dia depois da demissão do general Fernando Azevedo e Silva, da chefia do Ministério da Defesa, os comandantes Edson Leal Pujol (Exército), Ilques Barbosa (Marinha) e Antônio Carlos Bermudez (Aeronáutica) entregaram seus cargos, em protesto contra o plano do Presidente da República, Jair Bolsonaro, de instrumentalizar as Forças Armadas para fins políticos.
Nomeado para o Ministério da Defesa, o General Braga Neto divulgou nota na qual afirma que o Golpe de 1964 “deve ser compreendido e celebrado”
Golpes não devem ser celebrados. Ditadores e torturadores devem permanecer na lata de lixo da história. O Brasil precisa fortalecer a democracia. Ditadura nunca mais!
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