Com o objetivo de colher informações e orientar os professores que foram despedidos coletivamente na Estácio de Sá, na base territorial do Sinpes, dirigentes do sindicato reuniram-se com professores que foram vítimas de demissão coletiva promovida por esse grupo educacional.
Informados do teor da Decisão Liminar proferida pela Juíza Tallita Massuci Toledo Foresti, da 21ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, que tornou sem efeito as demissões passadas e futuras pelo prazo de 30 dias, esses professores confirmaram que, também no Paraná, encontra-se presente o mesmo conteúdo discriminatório na demissão coletiva perpetrada. Além de não ter havido qualquer negociação prévia com a entidade sindical, foram alvos das demissões justamente os professores mais idosos.
No contato com alguns dos professores arbitrariamente demitidos, foi confirmada a presunção dos dirigentes do Sinpes, no sentido de que nem todos os docentes afastados pretendem o retorno imediato ao quadro de professores da Estácio, dado o clima organizacional que se instaurou com a degola coletiva.
A médio prazo, entretanto, praticamente a integralidade dos professores contatados manifestou a intenção de serem reintegrados. Diante desse quadro confirma-se a orientação prestada pelo Sinpes a fim de que todos os professores que desejarem retornar a médio prazo para a Estácio, ou pelo menos, receberem indenização adicional em face da despedida abusiva direcionada contra os professores mais velhos e sem prévia negociação com a entidade sindical representativa dos professores, para que pleiteiem a nulidade da despedida e a reintegração no emprego ou indenização substitutiva em ações individuais.
Com o reinício do expediente forense na Justiça, do Trabalho no dia no dia 08 de janeiro de 2018, o Sinpes estará à disposição dos professores interessados para orientar os procedimentos necessários para o ajuizamento de ações individuais, bem como buscará sua integração nos autos que tramitam no Rio de Janeiro como assistente litisconsorcial dos professores que foram demitidos no Estado do Paraná.
Informações e esclarecimentos urgentes sobre as medidas que serão adotadas e sobre a situação dos professores em face da liminar obtida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro podem ser prestadas no telefone celular (41) 99512-2323, pela Assistente Jurídica do Sinpes.
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