“Trabalho no setor de segurança da universidade positivo. Somos registrados como Guardião, uma função que tem salário e benefícios inferiores ao Vigilante. Essa é uma medida da administração dentro de um plano de corte de custos pois a empresa alega passar por dificuldades financeiras. Dentro deste plano está também um quadro de funcionários enxuto, nos horários de pico trabalhamos em 11. A noite no horário dessa ocorrência geralmente metade da equipe está no refeitório jantando e outra metade cobrindo os postos, incluindo os guardiões que trabalham na moto.
Existe apenas uma supervisora para toda a equipe, ela é esforçada mas não tem capacidade pra dar conta de um campus tão grande. Os guardiões ficam nas guaritas e cancelas fazendo serviço do Estapar, não dá pra entender isso, mas são ordens.
O gestor administrativo, chefe da supervisora de segurança, não leva as reclamações e sugestões dos guardiões pra frente, provavelmente por medo de bater de frente com o comando do campus. Foi necessário uma tragédia dessa pra se notar que há poucos guardiões desarmados e poucas câmeras num campus tão grande e mal iluminado. Vocês alunos pagam tão caro, mereciam mais segurança.
Tomem cuidado, exijam providências imediatas, e evitem circular nas áreas escuras e desertas. Essas áreas são procuradas por alunos e funcionários que usam droga na universidade”
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