14/04/2025

Segundo informações encaminhadas ao SINPES, a postura intransigente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado do Paraná, voltada para revisar cláusulas sociais integradas ao patrimônio jurídico dos professores do ensino superior, decorre de pressão dos grandes conglomerados de ensino com atuação nacional.

A ganância desses grupos é ilimitada. Depois de promover a demissão de centenas de professores, fechar diversos cursos presenciais e contratar professores para a função de tutores, com salários menores, avançam sobre nossos direitos sociais

Estratégia utilizada para potencializar lucros, alavancar ações negociadas nas bolsas e precarizar ainda mais atividades educacionais e condições de trabalho consiste em reduzir a carga horária por turno nas diversas instituições de ensino mantidas por esses grupos alienígenas, de quatro para três aulas. Uma delas, inclusive, não têm mais aulas presenciais nas quartas-feiras.

Assim procedendo ludibriam o alunado, o MEC e os seus docentes com a suposta manutenção da carga horária exigida para cada curso com atividades pretensamente realizadas pelos alunos à distância, sob a supervisão não remunerada dos professores em horários diversos. Ao concluírem suas atividades presenciais antes do horário costumeiro, de quebra deixam de obrigar-se ao pagamento do adicional noturno. Isso tudo enquanto as mensalidades são reajustadas sem pudor!

Daí porque faz-se necessária uma atuação conjunta do SINPES, dos professores e dos acadêmicos contra essa sovinice patronal.

#SinpesAssim

Outro lado: O Sinpes entrou em contato com estabelecimentos de ensino superior, cujas entidades mantenedoras têm sede fora do Estado do Paraná e também com o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Estado do Paraná – SINEPE pedindo um posicionamento sobre as denúncias trazidas neste texto. Porém, até a publicação do mesmo, estas instituições não tinham respondido.