13/10/2025
Em face da postura do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino de Curitiba -SINEPE, que nesse ano pretendeu renegociar integralmente o teor da Convenção Coletiva da categoria vigente a partir de março de 2025, o texto desse instrumento normativo ainda não foi concluído pelas partes interessadas. Nem pôde ser encaminhado à assembleia geral da categoria dos professores do ensino superior para discussão e eventual aprovação.
Remanescem significativos impasses. As partes ainda não chegaram a um consenso acerca da forma de pagamento das diferenças a serem ajustadas de forma retroativa a março de 2025; à pretensão do SINPES de recomposição parcial do piso salarial com pelo menos metade do percentual referente ao abono de 2021; à abrangência de representatividade do SINPES, que o SINEPE pretende reduzir, e aos quinquênios.
SINPES e SINEPE já fizeram mais de dez rodadas de negociação que permitiram que fossem aparadas inúmeras arestas através de concessões recíprocas. Mas o caminho a percorrer ainda é extenso.
Existe a expectativa para que as partes batam o martelo nesta segunda-feira (13) às 16h00min, quando está marcada nova reunião para aproximar as teses antagônicas remanescentes.
Caso não seja possível o consenso, a compreensível impaciência dos professores – sem reajuste salarial desde março de 2024, quando houve um reajuste pífio de 3,86% – constitui terreno fértil para a mobilização e virada de mesa.
A única instituição de ensino que teve sensibilidade de minimizar as dificuldades dos seus professores foi a Universidade Tuiuti, praticando recomposição salarial correspondente ao INPC do período compreendido entre março de 2024 e fevereiro de 2025.
Aumenta a indignação docente naquelas instituições de ensino que não recompuseram os salários com a evolução do INPC mas não se constrangeram na distribuição de polpudas gratificações “por mérito” para alguns poucos privilegiados.
#SINPESASSIM
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