Revelando gestão administrativa amadora e inconsequente, a Unibrasil esperou o início do semestre letivo para demitir inúmeros professores que, por terem garantido sua permanência na instituição de ensino ao final de 2017, deixaram de buscar colocações em outras instituições de ensino superior.
O Sinpes tem recebido diariamente denúncias de desligamentos de docentes que têm sido truculentamente retirados de sala de aula para receberem a notícia de suas demissões. Em alguns casos as aulas são repassadas para os amigos do rei. Em outros, os alunos simplesmente têm permanecido sem aulas, o que vem gerando protestos de parte do corpo discente, capitaneado pelo Diretório Acadêmico Romeu Felipe Bacellar.
O Diretório também questiona a lisura dos abatimentos e descontos de mensalidades de alunos surrupiados de outras entidades de ensino superior, como a Tuiuti e a Estácio, exigindo isonomia de tratamento por parte da mantenedora.
A despedida noticiada revela evidente desprezo dos dirigentes da Unibrasil para com a qualidade de ensino ao demitir impiedosamente docentes titulados e experientes, muitos deles com anos de trabalho na instituição.
O Sinpes alerta para a nulidade de despedida coletiva sem negociação prévia e se coloca à disposição dos professores para assessorá-los no que se fizer necessário. O Sindicato pretende convocar com a máxima urgência os dirigentes da Unibrasil para mesa redonda, a fim de fazer cessar as ilicitudes e invoca entendimento do Tribunal Superior do Trabalho, que garante indenização correspondente a pelo menos seis meses de salários para docentes surpreendidos com a demissão no início do semestre letivo.
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